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“O mais importante é que o rock é uma de união, principalmente no mundo ocidental. As pessoas estão muito isoladas umas das outras aqui no ocidente. O que acontece é que nós fazemos uma música que diz “nós nos sentimos assim, aí vem alguém que diz ‘eu sei como eu me sinto, eu também me sinto assim, mas achei que era o único”... Isso acaba unindo as pessoas. Nos shows há um forte sentimento de união entre a banda e o público, pois há pessoas que experimentam as mesmas emoções com relação ao mundo. O rock não tem de ser uma coisa boa, não tem de ser bonzinho o tempo todo. Isso é para gente como o Sting ou o U2, que querem fazer do rock uma plataforma, ou uma ‘mensagem’ de esperança. Eu não acredito nisso. Acho que o rock tem de ser uma mensagem de esperança ‘e’ desespero. Uma mensagem de amor, mas também de ódio. O rock é a música folclórica do ocidente nesse fim de século 20, e tem a obrigação de ser um retrato fiel desse período.” Trecho de uma entrevista feita por Fabio Massari com o mestre Justin Sullivan e que esta presente no seu livro Emissões Noturnas – Cadernos Radiofônicos de FM de 2003.
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